Após mais de um ano de análise, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) elevou o Imposto de Importação para 25% sobre 11 tipos de produtos de ferro e aço, atendendo a uma solicitação do Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos (Sicetel). A decisão busca proteger o mercado interno, enfrentando a concorrência desleal dos produtos importados que vinham entrando no Brasil com preços abaixo do mercado.
Como era antes e como ficará?
- Antes: As alíquotas variavam de 10,8% a 14%, e cotas foram estabelecidas em abril do ano passado. Quem ultrapassava o limite permitido pagava 25% de imposto sobre o volume excedente.
- Agora: O imposto de 25% será aplicado de forma definitiva, eliminando o sistema de cotas e aumentando a barreira para produtos importados, independente da quantidade adquirida.
Por que essa medida foi implementada?
A decisão foi fundamentada na necessidade de proteger a indústria nacional, segundo o Sicetel. A organização denunciava que produtos importados vinham pressionando negativamente a indústria brasileira, oferecendo preços abaixo do custo praticado no mercado local. O novo imposto visa garantir condições mais justas de competição, beneficiando fabricantes nacionais e fortalecendo a cadeia produtiva interna.
Quais serão os impactos para o mercado?
- Valorização do aço nacional: Com o aumento da tributação sobre os importados, espera-se uma maior demanda pelos produtos nacionais, dando mais espaço para o crescimento da indústria local.
- Possível aumento de custos: Setores que dependem de insumos de ferro e aço importados, como a construção civil, podem enfrentar aumento nos custos operacionais.
- Reorganização da cadeia de suprimentos: Empresas que utilizam esses insumos precisarão reavaliar seus fornecedores e ajustar suas cadeias de suprimentos, podendo migrar para opções nacionais.
O aumento do Imposto de Importação para 25% é um marco importante para o mercado de ferro e aço no Brasil. Enquanto a indústria nacional poderá se beneficiar com mais espaço no mercado interno, empresas que dependem de importações precisarão se adaptar para evitar custos adicionais.
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